Do fundo de Calhetona uma bananeira pariu. Os sapos esconderam-se todos
e os figos das figueiras eram mais doces. As calabaceiras vergaram-se para que
se colhessem seus frutos e os meninos de txuskema
foram-se deitar. Um sono profundo desceu sobre os olhos dos velhos. Os casais
se amaram. Só o mar e suas ondas espreitavam o luar, que estava de visita.
Cardumes de peixes vestiram-se de prata e as tartarugas, vendo que estava tudo
bem com seus ovos, foram repousar preguiçosamente no mar.
Bem-vindos/Nhôs txiga! Pensatempos sobre línguas e literaturas de Cabo Verde. Verdianos e crioulas, amigos do "Povo das Ilhas", estudiosos e críticos, reflexões ou simples bate-papo, um mergulho na morabeza. Cabo Verde e África é o nosso lugar. Nossa voz é a PAZ que tem a cor do milho, o cheiro do Mar e a chuva braba de Deus. Mantenha
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
qualquer nada
É MELHOR QUE UM TEXTO
dores há na minha frente
e um baton vermelho usado ontem
é preciso navegar.
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