segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

De boca concêntrica na roda do sol
[…]
Do coração da revolta
A Pátria que nasce
Toda a semente é fraternidade que sangra
A espingarda que atinge o topo da colina
De cavilha & coronha
partida partidas
E dobra a espinha
como enxada entre duas ilhas
E fuma vigilante
o seu cachimbo de paz
Não é um mutilado de guerra
É raiz & esfera no seu tempo & modo
De pouca semente E muita luta
(Corsino Fortes, In Vozes Poéticas da Lusofonia.edição: Câmara Municipal de Sintra. Organização: Instituto Camões, 1992, p.6).

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